Arte de Gustave Doré
A expressão constante aos céus colorida, o anjo novamente
apareceu...
Tem diante de seus olhos um céu cor-de-safira, que brilhava
empalidecendo a constelação de Peixes...
Monitorando o destino perdido, de um povo jamais
esquecido
Voltas, o tempo no fim do mundo, as pessoas não são mais as
mesmas...
Até o tempo de a lua chegar, não me resta mais nada
Sentir o empalidecer da brisa no meu rosto
É o que eu mais quero...
Memórias, esquecidas, a tese do anjo realmente estava
certa...
Preso a um labirinto de lembranças, esperando o meu dia
chegar...
Ao forte vento que levou minha alegria de mim
Peço que me leve a outro lugar bem longe daqui
Na escuridão, diante da noite que tatua a constelação de
peixes, eu agradeço ao forte vento, enfim cheguei ao meu lugar.