Ó leal e verdadeiro amigo de escorpião
Ainda me lembro de tua primeira impressão:
Sombrio, misterioso quase sem expressão
Dono de ti, não me ouves e ages por emoção
O vermelho do teu sangue transparece
Tingindo tuas costas a fênix resplandece
Cai e pelos tombos não estremece
Ó brutal, fria e odiada pessoa
Que de tempos em tempos me magoa
Faz de tua vingança a coroa
Lenta, fina que tanto machuca... como garoa
Possesso, não me deixas em paz
Com teu conselho, as vezes, nada sagaz
Mostras explicitamente quando não sou capaz
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